segunda-feira, 30 de maio de 2016

Conheça vantagens e desvantanges de comidas e bebidas típicas do inverno

Quando os termômetros baixam, é natural que a fome aumente,. Veja algumas dicas para aproveitar sem perder a linhaConheça vantagens e desvantanges de comidas e bebidas típicas do inverno Shebeko/Shutterstock

 Foto: Shebeko / Shutterstock 
Camila Kosachenco
Camila Kosachenco


O inverno ainda nem começou, mas as delícias culinárias da estação já estão presentes na mesa de muita gente. Sopas, pinhão e vinho são exemplos de alimentos típicos do frio que podem fazer parte da dieta sem prejudicar a saúde – desde que preparados de maneira correta e consumidos com moderação.
Apesar de mais calóricos, os quitutes de inverno são importantes para manter a sensação de calor no organismo. Quando os termômetros baixam, é natural que a fome aumente. 
– Não é mito nem impressão. Sentimos mais fome, sim. Isso ocorre porque o corpo trabalha mais para se aquecer e gasta energia para isso – explica a nutricionista Yole Brasil Luz.
E mais: o desejo por determinadas iguarias também tem uma explicação que passa longe da gula.
– Na maioria das vezes, a busca por alimentos mais calóricos nos dias frios está relacionada à sensação de prazer e bem-estar que a comida gera no organismo. Quando nos alimentamos, produzimos calor para a digestão dos alimentos, o que dá uma sensação de conforto térmico – explica a nutricionista e coach Priscila Souza.
Veja dicas para consumir alguns alimentos que são a cara do inverno sem atrapalhar a boa forma.
Vinho

Foto: Roger Kirby / sxc.hu/Divulgação 







Um dos fatores mais estudados da bebida é seu poder de prevenção a doenças cardiovasculares. 
– Ele tem polifenóis, em especial os flavonoides, componentes naturais encontrados na casca e na semente da uva, que têm importante ação antibiótica, efeito antioxidante e ainda auxiliam na redução do colesterol ruim (LDL) e no aumento do colesterol bom (HDL), ajudando a prevenir a formação de placas de gordura nas artérias – garante a nutricionista Priscila Souza.
Como moderação é a palavra-chave para manter a saúde em dia, o mais indicado é que sejam consumidas, no máximo, duas taças por dia e sempre acompanhando as refeições.
Calorias: 107Kcal (125ml)
Pinhão

Foto: Felipe Carneiro / Agência RBS
Rico em minerais, ferro, cálcio e fósforo, e ainda capaz de controlar a fome, o pinhão é uma boa opção de lanche entre as principais refeições.
– Estudos apontam que o pinhão contém ácido pinoleico, que age como supressor da fome, além de outros antioxidantes que atuam na prevenção de doenças oculares, melhorando os sintomas de fadiga e tensão muscular pela presença de magnésio – diz a nutricionista Yole.
A semente deve ser consumida após cozimento entre 30 e 40 minutos na panela de pressão com água e sal. 
Calorias: 670 Kcal (100 gramas)
Quentão
Traz os benefícios dos ingredientes usados em seu preparo, como gengibre e canela, que têm alto poder termogênico. Para deixar a bebida menos calórica, uma opção é adoçá-la com açúcar light, mascavo, demerara ou até mesmo stevia e xilitol (adoçantes naturais). O consumo deve ser restrito por causa do álcool e do açúcar.
Calorias: 300Kcal (100ml)
Bergamota

Foto: stock.xchng / Divulgação




Fonte de vitaminas A e C e sais minerais como potássio, cálcio e fósforo. Também tem propriedades diuréticas, analgésicas e digestivas. A vitamina C é considerada indispensável para o sistema imunológico. Mesmo com todos os benefícios, o consumo deve ser de até duas unidades ao dia.
– Consumir mais do que isso acarretará em excesso de açúcar no sangue, que será convertido em gordura corporal – alerta Priscila.
Calorias: 40 Kcal (uma fruta)
Fondue
Para não bater o peso na consciência, o mais indicado é deixar de lado a versão de queijo da iguaria, que contém muita gordura. Prefira o fondue de carne e com molhos sem maionese ou creme de leite. Outra opção é acrescentar legumes cozidos como brócolis e couve-flor. Para sobremesa, a dica é utilizar chocolate amargo no preparo e somente frutas no acompanhamento. 
Uma forma de deixar o fondue de queijo menos pesado é substituir os queijos emmenthal e gruyère por requeijão light, cottage ou queijo prato light. Também pode-se substituir o pão e a batata inglesa por brócolis e batata-doce.
Calorias: 
Carne: 950 Kcal (300 gramas, com acompanhamento de molhos à base de maionese) e 420 Kcal (300 gramas, com molhos sem maionese)
Chocolate: 900Kcal (300 gramas da versão comum com morangos) e 500Kcal (versão chocolate 70%)
Queijo: 1000 Kcal (em 300g) e 450Kcal (300 gramas da versão light)
Sopas

    Foto: Germano Rorato / Agencia RBS
São uma ótima pedida para substituir a salada no jantar. As mais indicadas são aquelas à base de abobrinha, berinjela, chuchu, alho-poró, couve-flor, brócolis, moranga e carboidratos de baixo índice glicêmico como batata-doce ou mandioquinha. 
O ideal é que a receita contemple mais de um legume e contenha proteína e gordura boa. Sopas de capeletti ou de feijão devem ser consumidas com moderação e deve-se usar, preferencialmente, massas integrais no preparo. Os demais tipos podem ser consumidos em porções que variam de um a dois pratos por dia. Fuja das opções com creme de leite, nata e carnes gordurosas.
Calorias:
Legumes e frango: 150Kcal (em média, em um prato)
Feijão, massa ou capeletti: 190Kcal (em média, em um prato)
Chocolate quente
Quando preparado com chocolate 70% ou mais, a bebida traz os benefícios do cacau, ingrediente repleto de compostos antioxidantes. 
– Segundo um estudo publicado no British Medical Journal (BMJ), é possível diminuir o risco de eventos cardiovasculares comendo chocolate amargo (com pelo menos 60% de cacau) todos os dias – afirma Priscila. 
Para fazer uma opção que não pese na balança, prefira o leite desnatado e beba, no máximo, uma xícara por dia.
Calorias: 160 Kcal (porção feita com leite desnatado e cacau 70%)

Diário Gaúcho

sábado, 28 de maio de 2016

Por que você não deve fazer sexo na frente de smart TV'S

A fundadora de uma entidade que ajuda vítimas de revenge porn, a pornografia da vingança, afirma que fazer sexo diante de uma smart TV não é uma decisão segura.
Isso porque, segundo Laura Higgins, da Revenge Porn Helpline, hackers têm invadido o sistema dos televisores inteligentes - que aceitam câmera para videochamadas -, gravado a intimidade de casais e publicado os vídeos em sites de conteúdo pornográfico.
Foto: Getty Images


Em entrevista ao Daily Mail, Laura citou um caso envolvendo um casal que foi filmado ao fazer sexo em um sofá e acabou sendo vítima desse golpe.
“A gravação apareceu em um site. Amigos viram as imagens e alertaram o casal”, explicou ao jornal britânico. “Eles não faziam ideia de que estavam lá, não haviam feito qualquer vídeo particular. No entanto, eles reconheceram a sala de estar da residência onde vivem e, pelo ângulo, o vídeo parece ter sido feito pela câmera da smart TV”, completa ela, acrescentando que ninguém fez contato para ameaçar o casal e, portanto, o ataque e o vazamento pareceram totalmente aleatórios.


Yahoo 

Nova superbactéria pode dar início ao fim dos antibióticos

Getty Images 
 
Os Estados Unidos detectaram o primeiro caso de superbactéria resistente aos antibióticos de última geração em seu território, uma temida cepa da Escherichia coli que foi descoberta na China em novembro do ano passado e que, segundo os especialistas, pode anunciar o fim desses remédios.
"Basicamente (esta descoberta) nos mostra que o final do caminho não está muito longe para os antibióticos, que talvez estejamos em uma situação onde teremos pacientes nas unidades de emergência ou pacientes com infecções urinárias para os quais não temos antibióticos", disse o diretor dos Centros de Prevenção e Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês), Tom Frieden, em entrevista publicada hoje por "The Washington Post".
Pesquisadores do Departamento de Defesa detectaram no mês passado a bactéria na urina de uma mulher de 49 anos da Pensilvânia vinculada ao órgão e que não tinha saído do país nos últimos cinco meses, segundo explicaram autoridades de saúde dos EUA em várias entrevistas.
A cepa desta bactéria contém um dos genes que confere resistência à colistina, o antibiótico que as autoridades de saúde usam como último recurso nos casos das bactérias mais difíceis de combater.
"A descoberta anuncia a emergência de uma bactéria verdadeiramente resistente a todos os remédios", escreveram os pesquisadores da Defesa em um estudo sobre o fato, publicado nesta quinta-feira na revista especializada "Antimicrobial Agents and Chemotherapy".
A existência do "gene mcr-1", a razão pela qual esta bactéria é temível, foi encontrada pela primeira vez em novembro passado, quando um estudo de cientistas britânicos e chineses revelou sua detecção em um pequeno grupo de pessoas, carne e animais na China.
"Visto que as bactérias podem propagar estes genes entre elas, se ativa uma situação na qual podemos ver bactérias resistentes a todos os antibióticos conhecidos. E isso, certamente, é uma perspectiva aterrorizante para todos nós", disse a diretora de doenças infecciosas emergentes Beth Bell, do CDC.
Por exemplo, se a enterobactéria resistente aos carbapenemes (ERC), considerada uma "bactéria pesadelo" pelos cientistas, adquirisse resistência à colistina, seria impossível de combater.
Essa bactéria mata cerca de 600 pessoas por ano nos EUA e em 2015 foi detectada em 44 instalações médicas do país.
"Como as bactérias se reproduzem rapidamente, às vezes há mutações que permitem que certa cepa supere os antibióticos e adquira resistência a eles", explicou Bell.
"Isto, certamente, ressalta a importância de usar antibióticos só no momento correto e com a dose correta, porque o sobreuso, certamente, pode fazer com que as bactérias desenvolvam esse tipo de mecanismo de resistência", acrescentou a especialista.
Segundo Friedman, "estamos em risco de um mundo pós-antibiótico" e este cenário "não só afetaria pacientes com infecções do trato urinário ou pneumonia, mas também os 600.000 pacientes que todo ano precisam de tratamento contra o câncer". 


EFE / TERRA

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Metade das pessoas que tomam antidepressivos não está deprimida, aponta pesquisa

Estudo analisou mais de cem mil prescrições desse tipo de medicamento

 

A epidemiologista Jenna Wong, professora da Universidade McGill, no Canadá, e o que ela percebeu é que metade dos pacientes não estava, de fato, deprimido. O estudo de Jenna foi publicado na edição de maio da revista médica Jama. As receitas foram dadas por 160 médicos a 20 mil pacientes. De acordo com a pesquisadora, 55% das prescrições de antidepressivos foram indicas para depressão. As indicações restantes foram para usar medicamento para tratar ansiedade, insônia, dor, deficit de atenção e até bulimia.
– Entre a comunidade científica já havia essa suspeita de que alguns médicos receitam antidepressivos para outros usos. É um fenômeno interessante – disse a pesquisadora à revista Time, que se mostrou apreensiva sobre a descoberta.
De acordo com Jenna, não há estudos que comprovem os benefícios dos antidepressivos para tantos outros usos, como em casos de enxaqueca. Jenna e a equipe de pesquisadores que participaram do estudo não investigaram sobre os motivos que levaram os médicos a prescrever drogas antidepressivas para tratar outros problemas, mas a suspeita é de que os especialistas estão prescrevendo esse tipo de medicamento como último recurso.
– Alguns problemas não têm tratamento exato e os pacientes podem chegar ao consultório já desesperados por tratamento – afirmou a autora do estudo.

Diário Catarinense

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Por que você não deve usar papel alumínio para cozinhar


O papel alumínio costuma ser peça-chave na cozinha: ele é usado para forrar formas e evitar sujeira e também para  o cozimento de assados, além de manter alimentos quentes por mais tempo. Mas a praticidade do material não compensa. Combinar papel alumínio e calor representa diversos riscos para a saúde e já foi até relacionado ao Alzheimer.
Embalar alimentos frios para colocar na geladeira geralmente não tem problema. O problema está no momento em que o papel alumínio vai para o forno. O calor leva partículas do alumínio a passar para a comida, o que pode ser bastante perigoso.
Excesso de alumínio no corpo afeta e enfraquece as células dos ossos, dificultando a absorção de cálcio, que fica se acumulando no sangue e atrapalha o funcionamento da paratireoide. O alumínio também se deposita no cérebro e cientistas encontraram grandes quantidades do metal em autópsias de pacientes com Alzheimer, o que sugere uma relação entre o alumínio e a doença.
O corpo consegue processar pequenas quantidades de alumínio sem absorvê-lo - até porque, consumimos esse metal em quase tudo, de queijo e chá a medicamentos antiácidos e desodorantes. O sulfato de alumínio é um dos químicos purificadores usados para tornar a água potável. Tudo isso pode ser consumido sem problemas. A OMS considera que é seguro ingerir, por semana, 1 mg por quilo de peso do indivíduo. Ou seja, uma pessoa que pesa 60 kg poderia ingerir 60 mg ao longo de sete dias.
O problema é que o alumínio na cozinha pode estar levando as pessoas a estourarem esse limite. Um dos estudos mais conhecidos sobre o tema, publicado no International Journal of Electrochemical Science, analisou quanto alumínio era transferido para a comida no preparo de carne moída no forno. Eles notaram que o uso de condimentos apimentados ou ácidos duplicam a dissolução do alumínio.
Além do papel, também costumamos usar panelas de alumínio na cozinha. A preocupação com elas é bem menor porque, na maioria dos casos, ela vem protegida por uma camada oxidada que limita a dissolução do alumínio na comida. Conforme esfregamos a panela, porém, essa proteção se desfaz. A recomendação, nesse caso, é ferver água várias vezes na panela até que o fundo fique fosco. Ela pode não ficar tão bonita mas, segundo uma pesquisa da USP, fica até 6 vezes mais segura contra a contaminação por alumínio.


Foto: Pixabay    -  Yahoo

NASA se prepara para enviar naves espaciais para asteroide que “poderia atingir a Terra no século 22”

 Em setembro, uma nave espacial da NASA será lançada com destino a um asteroide, Bennu, que fica nas proximidades da Terra - um antigo pedaço de rocha que poderia atingir a Terra em mais ou menos 160 anos.
 
 
Nesta semana, a nave partiu de Colorado para a Flórida - onde será lançada ao espaço em setembro.   
Um Tweet oficial da missão OSIRIS-Rex disse que “todas as malas estão prontas. Estamos prontos para ir. Estamos aqui na porta da Lockheed Martin…”

A missão da OSIRIS-Rex será a primeira dos Estados Unidos a trazer de volta uma amostra de asteroide. A última vez que tal feito foi alcançado, o prêmio foi reivindicado por uma agência espacial japonesa em 2010.

A missão pode abrir o caminho para uma indústria de mineração de asteroides - e também pode fornecer informações cruciais sobre como desviar rochas espaciais da Terra.

Huberto Campins, da Universidade da Flórida diz: “A rocha não está ameaçando a Terra agora, mas seguramente poderia fazê-lo no futuro”.

A possibilidade do asteroide atingir a Terra no final do século 20 depende do efeito Yarkovsky - um pequeno aquecimento no corpo celeste que mudaria gradualmente sua órbita.

Edward Beshore da Universidade do Arizona estima que há 1em 2500 chances do asteroide atingir a Terra, e que a missão poderia oferecer informações valiosas sobre isso.

Beshore diz: “Vamos começar a calcular os efeitos exatos de Yarkovsky no asteroide Bennu, conseguindo detalhes precisos quando a OSIRIS-REx orbitá-lo”.

“Além disso, os instrumentos que a nave espacial estão levando são perfeitamente adequados para medir todas as coisas que contribuem para o efeito Yarkovsky, como a composição, transporte de energia através da superfície, temperatura e topografia do asteroide Bennu.”
 
 
Yahoo

Hábitos saudáveis poderiam evitar metade das mortes por câncer

Estudo concluiu que 40% dos tumores não teriam ocorrido se os pacientes seguissem um estilo de vida melhor  Foto: Stock Photos, Divulgação / Stock Photos, Divulgação 

Hábitos saudáveis poderiam evitar metade das mortes por câncer Stock Photos,Divulgação/Stock Photos,DivulgaçãoMetade das mortes por câncer poderia ser evitada com quatro regras simples e conhecidas em todo o mundo: evitar o fumo, consumir menos bebidas alcoólicas,manter o IMC entre 18,5 e 27,5 e fazer pelo menos 150 minutos de exercícios por semana. Um estudo feito com mais de 243 mil pessoas evidenciou que o estilo de vida saudável pode, sim, evitar a doença e, caso ela apareça, tais hábitos diminuem a incidência de morte.
O estudo foi publicado na edição de maio da revista médica Jama Oncology e liderado por Mingyang Song e Edward Giovannucci, professores da Escola de Medicina de Harvard. Eles dividiram os participantes, um total de 162.611 mulheres e 81.007 homens, em dois grupos. O primeiro seguia todas as quatro regras de estilo de vida saudável e o outro manteve hábitos considerados de alto risco para câncer.
Os autores acompanharam os participantes e calcularam a proporção de casos de câncer entre eles, e chegaram à conclusão de metade das pessoas que desenvolveram a doença poderia ter a morte evitada se seguissem as regras. Além disso, cerca de 40% dos tumores nem teriam aparecido se o sujeito tivesse hábitos mais saudáveis.
"Os resultados reforçam a importância de que o estilo de vida é determinante para o risco de câncer. Portanto, a prevenção primária deve ser prioridade no controle da doença", informaram os autores. 

Diário Gaúcho

terça-feira, 24 de maio de 2016

Como baixar a pressão arterial naturalmente?

Como baixar a pressão arterial naturalmente? Conheça cinco formas comprovadas pela ciência Kurhan/Shutterstock


Foto: Kurhan / Shutterstock


Os riscos que a pressão alta traz ao organismo são graves. Quem sofre com o problema precisa de acompanhamento médico. A hipertensão arterial indica que o sangue encontrou dificuldade para chegar aos órgãos. A doença é um fator determinante para as duas principais causas de morte no mundo: os problemas cardiovasculares e o acidente vascular cerebral (AVC).
Em geral, a pressão é considerada alta quando passa de 12 por 8. Cigarro, álcool, sedentarismo e obesidade são os principais fatores de risco do problema. Portanto, deixar os maus hábitos de lado, melhorar a alimentação e ter uma vida mais ativa são atitudes fundamentais para manter a pressão arterial equilibrada.
Alguns estudos indicam hábitos que podem ajudar a manter a pressão regulada (sem distanciar-se do acompanhamento médico, claro). 

Conheça alguns deles:


1. Incluir mais proteínas e fibras na dieta


 
Foto: Divulgação / Divulgação
 
 
Pessoas que comem uma média de 100 gramas de proteína magra por dia têm 40% menos risco de hipertensão. Foi o que comprovou um grupo de pesquisadores da Universidade de Boston, nos Estados Unidos. Durante 11 anos, participantes tiveram a alimentação e a pressão analisadas pelos médicos que coordenaram o estudo. Os resultados mostraram que quem tinha uma dieta rica em proteínas conseguiu diminuir a pressão. 
A epidemiologista Lynn Moore, professora de Medicina da universidade, explicou que os efeitos positivos de uma dieta rica em proteína foram notados tanto em obesos quanto em pessoas que estavam dentro do peso ideal. Ela observou que os participantes que consumiam mais fibras tinham 60% mais chances de manter a pressão em níveis normais.


2. Fazer exercícios leves


Um estudo feito no Laboratório de Fisiopatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre mostrou que praticar exercícios físicos leves pode ajudar a diminuir a pressão arterial em pacientes com hipertensão resistente – caso de quem tem de tomar ao menos três medicamentos pode dia para controlar o problema. 
Na pesquisa, 20 pacientes sedentários diagnosticados com hipertensão realizaram duas sessões de exercícios em bicicleta ergométrica – uma leve e outra um pouco mais rápida. Após a atividade, a pressão foi medida a cada 15 minutos, por 22 horas. Os números foram comparados a medições feitas em um dia sem atividade registrada.
Os dois tipos de exercícios trouxeram efeitos positivos para o organismo dos participantes, mas a atividade mais leve conseguiu reduzir a pressão ao longo de todo o dia e até durante o sono.


3. Adotar os probióticos no dia a dia


 
Foto: Nenetus / Shutterstock
 
 
Quando os pesquisadores da Escola de Medicina da Griffith University, na Austrália, estudavam o consumo de probióticos — microorganismos vivos que trazem benefícios à saúde de quem os hospeda, muito presente em iogurtes —, descobriram que eles podem diminuir a pressão arterial. Participaram do estudo 543 adultos com pressão arterial normal e alta e o consumo de probióticos teve efeito positivo na saúde de todos eles: quem estava com medidas normais da pressão conseguiu manter os níveis e quem tinha hipertensão apresentou melhora no fluxo sanguíneo. 
– A pesquisa mostra que o consumo regular de probióticos deve fazer parte de um estilo de vida saudável, uma vez que ajuda a regular a pressão do sangue – explicou Jing Sun, líder do estudo.
Além dos resultados positivos na pressão arterial, os pesquisadores também mostraram que os probióticos diminuem os níveis de glicose no sangue e ajudam a regular o sistema hormonal.


4. Comer mirtilos


 
Foto: Irineu Bortolotto / Divulgação
 
 
Um estudo desenvolvido na Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, descobriu que o mirtilo, também conhecido como blueberry, pode diminuir a pressão arterial, tanto a sistólica quando a diastólica. A fruta é conhecida por ser rica em antioxidantes, portanto também pode proteger o organismo contra o câncer. 
Os pesquisadores estudaram o comportamento de 48 mulheres por oito semanas. Elas foram divididas em dois grupos: um sofria de hipertensão e o outro não. Elas tiveram de consumir mirtilos todos os dias, mas de forma randômica. Quando um grupo comia a fruta, o outro não. A medida utilizada foi uma xícara da fruta fresca por dia ou uma colher de sopa do pó de mirtilo. O resultado da pesquisa mostrou que a pressão arterial sistólica caiu em 5,1% e a distólica 6,3% quando a fruta passou a fazer parte da dieta.


5. Beber suco de beterraba


Pessoas com hipertensão que beberam um copo de suco de beterraba experimentaram uma diminuição da pressão arterial de cerca de 10 mm Hg. O teste foi feito por pesquisadores da Associação Americana do Coração e publicado na revista científica Hypertension. Participaram do estudo oito mulheres e sete homens com pressão arterial de cerca de 14 x 15 mm Hg e o resultado positivo se manteve por 24 horas no organismo de quem consumiu a bebida.
De acordo com os pesquisadores, o suco do vegetal é rico em óxido nítrico, responsável por alargar os vasos sanguíneos e o fluxo de sangue.


O SOL DIÁRIO 

Economista desmonta crise da Previdência e aponta ‘fraude contábil’




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